Pâncreas artificial passa nos primeiros testes. É eficaz e seguro

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Por Andréa Fassina
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Paciente testa o pâncreas artificial Foto: Universidade de Cambridge

Revolução na medicina. Um pâncreas artificial passou nos primeiros testes e vai ajudar pessoas com diabetes tipo 2 e insuficiência renal.

Os testes foram realizados por uma equipe da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e do Hospital Universitário de Berna, na Suíça. Os estudos foram publicados na revista científica Nature.

Os resultados do experimento demonstraram segurança e eficácia ao reduzir o risco dos níveis baixos de açúcar no sangue.

Pâncreas controlado pelo celular

O pâncreas artificial é gerenciado por um aplicativo e roda no celular do paciente. Ele envia sinais a uma bomba de insulina para ajustar o nível de insulina que a pessoa recebe.

Um monitor de glicose mede os níveis de açúcar no sangue e os envia de volta ao aplicativo, para permitir que ele faça ajustes adicionais. É como um sistema de circuito fechado e funciona automaticamente.

A ideia

Os pesquisadores começaram desenvolvendo um pâncreas artificial que pudesse substituir as injeções de insulina para pacientes que vivem com diabetes tipo 1.

Com os bons resultados daquela primeira etapa, eles demonstraram agora que o aparelho pode também ser usado para dar suporte aos pacientes que vivem com diabetes tipo 2 e insuficiência renal.

Os benefícios

Outros benefícios do pâncreas artificial relatados pelos pacientes envolvidos no estudo incluíram menos necessidade de verificações do açúcar no sangue por picada no dedo, menos tempo necessário para controlar o diabetes.

Isso resultou em mais tempo e liberdade pessoal, e maior tranquilidade e segurança.

As desvantagens incluíram o desconforto ao usar a bomba de insulina e ter que sempre carregar o celular.

Com informações do Diário da Saúde