Brasileira salva araras-azuis da extinção e entra no Hall da Fama da ONU

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Por Monique de Carvalho
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Neiva foi reconhecia pelo trabalho realizado há 30 anos com araras-azuis - Foto: divulgação

A bióloga brasileira Neiva Guedes, de 58 anos, acaba de entrar para o hall da fama da ONU Mulheres, pelo trabalho em prol da preservação das araras-azuis.

Neiva estuda o comportamento da espécie, que é 100% brasileira, desde os anos 80. As pesquisas a levaram fundar o Instituto Arara Azul, que busca conscientizar sobre a causa animal e desenvolve técnicas para instalar na natureza ninhos artificiais em condições perfeitas para que as aves se reproduzam.

Ela conta que ainda há muito trabalho a ser feito, mas se sente orgulhosa em poder realizar as mudanças e ter o reconhecimento do trabalho.

Conscientização ecológica

Neiva explica que é importante falar sempre sobre preservação de espécies, principalmente para os mais jovens.

Parte do trabalho dela foi voltado para a conscientização da população contra a caça ilegal da ave, as mudanças cInlimáticas e o desmatamento em alta escala, uma vez que a espécie se reproduz apenas quando encontram boas cavidades naturais nos troncos das árvores, que estavam cada vez mais sendo derrubadas.

Representatividade brasileira

Além do hall da fama das Meninas e Mulheres Cientistas da ONU, Neiva ainda virou personagem de história em quadrinhos da Turma da Mônica, que é parceira da organização.

Além disso, ela também virou um “card” da ONU, que celebrava o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro.

Neiva é natural de Ponta Porã, mestre em Ciências Florestais e doutora em Zoologia.

Ela é pesquisadora e professora do mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp e presidente do Instituto Arara Azul, que existe há 30 anos.

Que orgulho Neiva. Obrigado!!!!

Neiva trabalha com araras-azuis há 30 anos - Foto: divulgação

Neiva trabalha com araras-azuis há 30 anos – Foto: divulgação

Com informações de The Greenest Post