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Microrrobô injetável pode restaurar ossos e tratar fraturas

Monique de Carvalho
28 / 01 / 2022 às 06 : 39
O microrrobô injetável promete restaurar ossos em poucos dias - Foto: Olov Planthaber
O microrrobô injetável promete restaurar ossos em poucos dias - Foto: Olov Planthaber

Cientistas japoneses e suecos podem ter descoberto uma forma de tratar ossos quebrados e fraturas de um jeito muito mais simples do que as convencionais. Eles desenvolveram um microrrobô!

Ele é injetado no corpo do paciente com uma seringa fina e promete, em poucos dias, restaurar toda a estrutura óssea danificada.

A ideia é que, após os próximos testes, o microrrobô seja utilizado em cirurgias ortopédicas em todo o mundo. O estudo sobre o microrrobô foi publicado na revista Advanced Materials.

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Como funciona

O robô surgiu após a equipe de cientistas das universidades de Linköping, na Suécia, e de Okayama, no Japão, criarem uma espécie de gel, que tem capacidade de endurecer de modo similar ao processo natural de desenvolvimento ósseo.

Após ser aplicado no corpo do paciente, o robozinho libera uma espécie de substância gelatinosa, que vai adquirindo várias formas antes de endurecer.

Esse gel pode ser usado diretamente em fraturas ósseas.

Composição

O gel que está no robô se chama alginato. Ele é uma substância presente na parede celular de algas marinhas.

De um lado desse gel, cresce um material polimérico, cujo volume muda quando uma descarga de baixa voltagem é aplicada. O efeito disso é que o aparelho consegue se dobrar em uma direção especificada.

Do outro lado, biomoléculas fazem o gel endurecer como um osso, quando colocado em um meio de cultura similar ao corpo humano.

As moléculas são extraídas da membrana celular de um tipo de célula importante para o nosso desenvolvimento ósseo.

Comercialização

Os cientistas envolvidos na criação do microrrobô, Edwin Jager, Hiroshi Kamioka e Emilio Hara ainda esperam analisar os resultados em células vivas antes de comercializá-lo.

O equipamento agora precisa de alguns ajustes quanto ao movimento, por exemplo, que serão analisados nos próximos meses.

Já estamos na torcida senhores cientistas!!!

Cientistas envolvidos no projeto analisam o microrrobô - Foto: Olov Planthaber
Cientistas envolvidos no projeto analisam o microrrobô – Foto: Olov Planthaber

Com informações de Revista Galileu

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