Anvisa aprova remédio que protege respiração das crianças

Com aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um remédio que protege a respiração das crianças poderá ser vendido no país. Foi autorizado o registro do Beyfortus (nirsevimabe), remédio indicado para a prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR).
Ainda não há uma data para o início da comercialização do medicamento no Brasil. A dose é aplicada na forma de injeção, com seringa, nas crianças com até 2 anos e sob prescrição médica específica.
O nirsevimabe é uma proteína produzida em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater patógenos nocivos, como vírus, bactérias e toxinas. O vírus, por exemplo, causa infecções respiratórias, como a bronquiolite, que atinge muito as crianças.
Anvisa aprova
A Anvisa aprovou, na segunda-feira (30), o registro do remédio, da empresa Sanofi Medley Farmacêutica.
Segundo os testes comprovados, o medicamento neutraliza o vírus e bloqueia a fusão célula a célula com efeito mais intenso nas crianças pequenas.
A indicação abrange crianças de até 2 anos de idade que sejam imunocomprometidas ou portadoras da Síndrome de Down.
Com indicação
De acordo com a Anvisa, o remédio é usado na forma injetável, aplicado no músculo, em recém-nascidos e bebês lactentes.
Também é indicado para crianças de até 24 meses de idade que permanecem vulneráveis à doença grave causada pelo vírus.
O remédio é indicado para:
- doença pulmonar crônica da prematuridade (DPC);
- doença cardíaca congênita hemodinamicamente significativa (DCC);
- fibrose cística, doenças neuromusculares ou anomalias congênitas das vias aéreas.
Leia mais notícia boa
- Anvisa autoriza pesquisa clínica com CAR-T; paciente teve remissão do câncer
- Anvisa aprova novo tratamento contra Diabetes que também ajuda a perder peso
- Nova injeção que remove o colesterol, aplicada 2 vezes ao ano, é aprovada pela Anvisa
Preço
Nos Estados Unidos, a dose única do remédio custa, em média, US$ 495, o equivalente a R$ 2.500,00.
O preço no Brasil ainda não foi estabelecido. Também não há informações se será fornecido pela rede pública de saúde.
Mais informações aqui
