Microsoft vai pagar US$ 200 milhões para reflorestar a região Amazônica

Engajada no compromisso de se tornar “carbono negativa” até 2030, a gigante da tecnologia vai vai investir cerca de US$ 200 milhões. O anúncio da Microsoft envolve a compra de 3,5 milhões de créditos de CO₂ da startup brasileira Re.green que visam reflorestar a região Amazônica.
Com duração de 25 anos, o acordo pretende restaurar 17,5 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia e na Mata Atlântica – duas regiões consideradas críticas para a biodiversidade e o equilíbrio climático global.
Com a iniciativa, a Microsoft tenta compensar as emissões de CO₂ resultantes do crescente consumo de energia, sobretudo por causa do avanço da inteligência artificial (IA). É o segundo acordo entre a Microsoft e a Re.green. Em 2024, as duas empresas firmaram uma parceria inicial para reflorestar 15,5 mil hectares, com a entrega de 3 milhões de créditos de carbono ao longo de 15 anos.
Três vezes Paris
De acordo com as duas companhias, deverão ser restaurados 33 mil hectares, cerca de três vezes o tamanho de Paris. As regiões beneficiadas incluem áreas entre o oeste do Maranhão e o leste do Pará, no sul da Bahia e no Vale do Paraíba, entre Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Fundada há três anos, a Re.green tem como meta restaurar 1 milhão de hectares de florestas brasileiras. A startup já atua na Amazônia e no sul da Bahia e planeja expandir suas atividades para o Vale do Paraíba.
A Microsoft não só em créditos de carbono, mas também em fontes de energia renovável. Este esforço é parte de uma estratégia para minimizar o impacto ambiental causado pelo aumento no consumo de energia, especialmente em tempos de IA.
Leia mais notícia boa
- Desmatamento na Amazônia cai quase 30% em relação ao ano anterior
- Arte rupestre encontrada na Amazônia é decifrada por cientistas; era glacial
- DFC anuncia investimento de US$ 37 milhões para reflorestar Amazônia
Gases de efeito estufa
O mercado de créditos de carbono funciona como um incentivo para que empresas e países reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Faz parte dos esforços para o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento global.
O mercado de créditos de carbono é um sistema que permite a compensação de emissões, oferecendo créditos a entidades que captam ou reduzem gases de efeito estufa. Assim, a Microsoft melhora seu impacto ambiental direto e apoia a sustentabilidade.
Na prática, os esforços envolvem mudanças tecnológicas, legislativas, econômicas e culturais. A base está no respeito ao meio ambiente, de acordo com informações do Estado de Minas.

Flagrante: pai salva dois filhos que se afogavam na piscina de casa; vídeo
NetFlix confirma: Caramelo bateu recorde histórico no top 10 global
Moradores ajudam a salvar mulher que caiu com carro no rio em SC; vídeo
Jovem médico se emociona com presente simples que recebeu de paciente idosa; gratidão
Robert Plant no Brasil: começa venda de ingressos da turnê do vocalista do Led Zeppelin
Última Superlua do ano é nesta quinta; veja melhor horário
Idosos de abrigo pedem presentes simples de Natal e comovem as redes
Tocar e ouvir música pode reduzir demência em 35%, em idosos, revela estudo
Mariah Carey passa Taylor Swift e lidera ranking de streaming com sucesso de Natal
Veneno de escorpião poderá ser usado para combater câncer de mama; estudo brasileiro
Brasil zera transmissão do HIV de mãe para filho; menor índice de mortes por Aids em 30 anos
Idosa de 101 anos treina toda semana na academia; segredo da longevidade