Câncer severo: medicamento inovador dobra as chances de vida de pacientes

Uma notícia boa que reacendeu a esperança de milhares de pacientes com severo câncer de cabeça e pescoço: um medicamento inovador de imunoterapia dobrou o tempo de controle da doença em relação aos tratamentos tradicionais.
Chamado pembrolizumabe, o medicamento foi apresentado no maior congresso mundial sobre a doença. O estudo clínico envolveu mais de 700 pacientes em 24 países e mostrou que o remédio conseguiu manter o câncer sob controle por uma média de cinco anos.
Já o tratamento atual costuma segurar a doença por apenas dois anos e meio. A descoberta foi liderada por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
O que é
O pembrolizumabe é um medicamento que ajuda o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e destruir as células cancerígenas.
Ele age bloqueando uma proteína que normalmente esconde os tumores do sistema de defesa do corpo.
Esse tipo de terapia já era usado em casos de câncer avançado ou que voltaram após o tratamento.
Agora, pela primeira vez, mostrou resultados positivos em pacientes que foram recém-diagnosticados, mas com tumores avançados.
Leia mais notícia boa
- Alzheimer: SUS libera medicamento para casos mais avançados da doença
- Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer
- Medicamento para diabetes reduz ataques cardíacos e derrames em 23%; descobrem cientistas
Resultados positivos
Embora o medicamento tenha funcionado ainda melhor em pacientes com altos níveis de uma proteína chamada PD-L1, todos os grupos do estudo tiveram melhora nos resultados.
“Esta pesquisa mostra que a imunoterapia pode mudar o mundo para esses pacientes: ela diminui significativamente a chance de o câncer se espalhar pelo corpo, o que o torna incrivelmente difícil de tratar”, disse Kevin Harrington, professor do Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres, em entrevista ao The Guardian.
Mais esperança
Até hoje, o tratamento padrão para câncer de cabeça e pescoço envolve cirurgia seguida de radioterapia e, às vezes, quimioterapia.
Esse protocolo não sofre alterações há mais de duas décadas e, infelizmente, menos da metade dos pacientes sobrevive por mais de cinco anos.
Com o novo medicamento, os médicos observaram um salto significativo nas chances de a doença não retornar nem se espalhar para outras partes do corpo.

Google fecha maior acordo para reflorestamento da floresta Amazônia com startup brasileira
Conheça a DJ idosa de 81 anos que sacode pistas de dança com alegria
“Menino da bolha”: terapia para bebês com a doença tem 95% de eficácia, 10 anos depois
Cachorrinho de abrigo arrasta tutor para adotar também a irmã dele, idosa; vídeo
Jovens resolvem problema de geometria que ninguém conseguiu em 3 séculos
Flagrante mostra jogador recolhendo lixo no estádio após jogo; humildade
Tornado no Paraná: voluntários fazem corrente humana descarregar medicamentos; vídeo
Cop 30: ator brasileiro será curador do programa Disruptivos Culturais para Artes Cênicas
AC/DC vai fazer mais 2 shows no Brasil, após ingressos esgotarem; preço salgado
Aberto concurso para o Tribunal de Justiça: salário até R$ 12 mil