Vitória-régia gigante com 86Kg surpreende botânicos; maior planta aquática do mundo

Uma vitória-régia impressionante surpreendeu o mundo ao bater um novo recorde de resistência. Com 86 quilos suportados sobre suas folhas, a planta aquática se tornou a maior do mundo registrada até hoje. O feito foi revelado durante uma competição internacional que reuniu jardins botânicos e zoológicos de vários países.
O evento, chamado Water Lily Weigh Off, desafiou cientistas e apaixonados por plantas a testarem a força dos nenúfares gigantes. A cada nova rodada, sacos de areia, laranjas, tijolos e outros objetos eram colocados sobre as folhas, até que a capacidade máxima fosse atingida. A cena deixou o público de queixo caído, provando que a delicadeza aparente da planta esconde uma estrutura altamente resistente.
A façanha aconteceu no Jardim Botânico de Denver, nos Estados Unidos, e emocionou os organizadores. “Estou muito orgulhosa do que conseguimos construir a partir dessa pequena ideia”, disse Vanessa Callahan, gerente assistente do local, em entrevista à imprensa americana.
Competição entre gigantes
Mais de 30 jardins e zoológicos de 9 países participaram da disputa, que testou espécies como a Victoria cruziana e a Victoria amazonica — conhecidas popularmente como vitórias-régias. O desafio era simples, mas surpreendente: ver qual planta conseguia suportar o maior peso sem afundar.
O terceiro lugar ficou com um exemplar do Jardim Botânico de Huntsville, no Alabama, que aguentou 176 libras (cerca de 80 kg). Logo depois, a vitória-régia do Bok Tower Gardens, na Flórida, superou com 84 kg. Mas foi em Denver que o recorde mundial foi quebrado, alcançando a marca de 86 kg.
Os vídeos do torneio viralizaram nas redes sociais, mostrando botânicos e voluntários empilhando objetos sobre as folhas enormes, que mais pareciam bandejas verdes flutuando sobre a água.
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Força das vitórias-régias
Apesar da aparência delicada, as vitórias-régias são verdadeiras engenheiras da natureza.
Suas folhas podem atingir até 1,80 metro de diâmetro em apenas três meses e funcionam como “painéis solares”, captando energia do sol para sustentar a planta submersa.
A resistência vem de uma rede de nervuras e veias transversais que dão firmeza à estrutura.
As bordas curvadas evitam que a água se acumule, e a parte inferior é coberta de espinhos, o que protege contra vegetação invasora.
Não à toa, até mesmo arquitetos famosos, como Frank Lloyd Wright, já se inspiraram nas vitórias-régias para criar estruturas de sustentação em prédios, tamanha a inteligência de seu design natural.
Assista ao video:
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