Brasil registra queda de 65% em queimadas na Amazônia, menor da história

A imprensa internacional comemora um grande feito brasileiro. “O Brasil registra queda de 65% nas áreas queimadas na Amazônia, menor índice desde o início do monitoramento”, informou esta semana a manchete do site GoodNews Network.
A reportagem lembra que, ano passado, uma seca histórica nas terras baixas da Bacia Amazônica causou o incêndio de centenas de milhares de hectares de florestas.
Porém, este ano, “a combinação de comunidades locais mais cautelosas e chuvas abundantes resultou em uma redução de 65% na área de floresta tropical queimada por incêndios florestais em relação a 2024”, disse o site que chamou a queda das queimadas como a menor da história.
De onde vêm os dados
O site revela que os dados são do programa de monitoramento por satélite MapBiomas, que começou a monitorar o fogo na Amazônia após as manchetes de “pulmões do mundo estão queimando”, durante a temporada de incêndios de 2019.
A queda de 65% deste ano também é a menor registrada desde que o MapBiomas começou a monitorar a bacia.
Felipe Martenexen, pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, atribuiu as melhorias a uma “estação chuvosa mais intensa e sustentada” neste ano, bem como a “agricultores e moradores [estando] mais cautelosos”.
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Redução de hectares queimados
Segundo a publicação, os dados também mostram que, em todo o Brasil, tanto na Bacia Amazônica quanto em outras regiões, 54% menos hectares de terra foram queimados por incêndios.
Eles citam que o presidente Luiz Inácio da Silva deve receber o mundo na COP30, a conferência climática da ONU, na cidade de Belém, daqui a três meses.
E lembram da promessa antiga de acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030.
