Brasília tem a maior expectativa de vida do Brasil: quase 80 anos, diz IBGE

Brasília tornou-se, mais uma vez, referência nacional em longevidade, com a maior expectativa do Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE. O último levantamento, de 2024, mostra média de 79,7 anos de expectativa de vida na capital federal, a maior do país. O índice confirma a liderança do DF e aponta crescimento em relação ao ano anterior.
O resultado faz parte da Tábua da Mortalidade, estudo atualizado anualmente e usado como base para políticas públicas. O relatório destaca que mulheres brasilienses vivem mais: a média chega a 82,9 anos, enquanto homens têm expectativa de 76,3 anos. A diferença acompanha tendência observada no restante do país, mas no DF se mostra ainda mais evidente.
A pesquisa também revela mudanças no cotidiano da população local. Em meio ao aumento da longevidade, histórias de moradores que enfrentaram desafios de saúde e seguem ativos reforçam o cenário de recuperação e envelhecimento saudável na capital.
Líder em expectativa de vida
O Distrito Federal manteve a maior expectativa de vida do Brasil, com média de 79,7 anos em 2024. O índice é um avanço de 1,8 mês em relação ao ano anterior.
Essa classificação mostra um padrão consistente observado há anos: o DF supera todas as demais unidades da Federação em todos os recortes analisados.
Mulheres seguem vivendo mais que homens. No DF, a diferença é de mais de seis anos: 82,9 anos para elas e 76,3 anos para eles. Entre jovens de 20 a 24 anos, a sobremortalidade masculina ficou 3,7 vezes maior, resultado associado principalmente a causas externas, como violência e acidentes.
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Diferença entre homens e mulheres aumenta entre os jovens
A disparidade entre homens e mulheres fica ainda mais evidente quando o recorte é por idade. No grupo de 20 a 24 anos, o risco de morte para rapazes é quase quatro vezes maior. Especialistas apontam que esse padrão está ligado à violência urbana e ao alto número de acidentes.
Apesar desse cenário, a população do DF mantém o envelhecimento constante. Em vários bairros, relatos de moradores que atravessaram problemas graves de saúde e seguem trabalhando ou se exercitando mostram como a longevidade está presente no dia a dia.
Um exemplo é o de Margareth Catelli, moradora do Jardim Botânico, que enfrentou covid e, em seguida, um câncer, segundo o Correio Braziliense. Entre tratamentos e limitações, ela mudou a relação com o cotidiano e hoje mantém uma rotina de trabalho.
Histórias de quem envelhece
Margareth relata que o tratamento para combater as duas doenças transformou a percepção dela sobre a própria vida. Segundo relato dela, médicos, enfermeiros e o atendimento recebido foram fundamentais para manter o ritmo após os episódios de saúde.
Atualmente, ela trabalha diariamente com a família no preparo e entrega de marmitas. Mesmo com limitações no joelho e efeitos do tratamento, continua saindo, viajando e mantendo a rotina. Para Margareth, os desafios fazem parte, mas não impedem a continuidade da vida ativa.
Impacto da pandemia
Em âmbito nacional, o IBGE registrou expectativa média de 76,6 anos em 2024, um crescimento de 2,5 meses em comparação com 2023. Homens vivem, em média, 73,3 anos; mulheres, 79,9 anos. A pandemia reduziu a média nacional em 2021, mas os índices voltaram a subir a partir de 2022.
A taxa de mortalidade infantil também apresentou melhora. O país registrou 12,3 mortes por mil nascidos vivos, uma das menores já observadas. O avanço da vacinação, o fortalecimento do pré-natal e melhorias no saneamento básico contribuem para esse resultado.

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