“Não Foi Acidente”: faltam 300 mil assinaturas. Vote já!

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Por Bruno M.
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nao_foi_acidente2|oscarfilho_protesto|Vitao

A campanha “Não Foi Acidente” entra na reta final.

Faltam 300 mil assinaturas, das 1,3 milhão necessárias.

Se você ainda não assinou, por favor, a hora é essa.

Sua adesão é uma forma de pressionar deputados e senadores a votarem e aprovarem logo a proposta “Não Foi Acidente”, que virou projeto de lei este ano, pelas mãos da deputada federal Keiko Ota, do PSB de SP. Porém o PL está andando lentamente no Congresso Nacional e seu apoio vai pressionar os parlamentares, para que votem mais rápido a proposta.

“Até o fim do ano. Tomara que a gente possa abrir o primeiro programa de 2014 dizendo que conseguimos”, disse o apresentador Oscar Filho, do CQC, ao SóNotíciaBoa.

Vote Já

Clique no site www.naofoiacidente e ajude a mudar a legislação brasileira, que continua permitindo uma verdadeira guerra cotidiana no trânsito: são 45 mil mortos por ano no Brasil, 40% deles vítimas da combinação álcool + direção.

“A campanha não é contra bebida alcoólica. A questão é beber e dirigir. Beber e ir atrás do volante”, esclareceu Oscar Filho.

O programa CQC, da Band, encampou a campanha, iniciada em 2012.

A Campanha

“Não Foi Acidente” pede que as mortes causadas por embriaguez ao volante sejam tratadas como homicídio doloso no Brasil, com intenção de matar, e não mais como homicídio culposo como é hoje, sem intenção de morte.

Mesmo porque a pessoa que bebe e depois vai dirigir assume o risco de matar. Ou não é?

A campanha foi criada por Rafael Baltresca, que perdeu mãe e a irmã em um acidente provocado por um bêbado ao volante

Elas foram atropeladas em cima da calçada por um motorista embriagado em setembro de 2011 em São Paulo.

Rafael tem certeza: “Não Foi Acidente”, por isso deu esse nome à campanha.
oscarfilho_protesto
Protesto
Neste fim de semana pelo menos 200 pessoas fizeram um protesto em São Paulo (foto acima com Oscar Filho) intitulado “Justiça Demorada é Justiça Negada”, contra a impunidade nos crimes de trânsito.
A manifestação foi da estação Vila Madalena do Metrô até a rua Natingui, em São Paulo, onde há 2 anos o jovem Vitor Gurman, o Vitão, foi atropelado e morto enquanto caminhava na calçada.
A família reclama que até hoje o laudo da morte do rapaz não saiu.
Vitao
Vtão, de 24 anos, (foto acima), foi atropelado pelo jipe Land Rover, que era dirigido pela nutricionista Gabriela Guerrero, de 30 anos.
Depois do acidente, a polícia disse que a motorista estava alcoolizada e em velocidade acima do permitido na rua (30km/h).
Ela negou e disse que bebeu só um drinque.
Um exame feito no IML (Instituto Médico Legal) constatou que ela “estava alcoolizada, mas não embriagada”.
Na época, em entrevista à Folha, a motorista disse que bebeu apenas uma margarita e que perdeu o controle do carro. O Instituto de Criminalística constatou que ela dirigia a 57 km/h, numa rua onde o limite é 30 km/h.
A Justiça suspendeu a carteira de habilitação dela, após reportagem exibida no programa CQC da Band.
Reveja aqui:

O SóNotíciaBoa.com.br apoia a campanha “Não Foi Acidente”.