Pai do carro elétrico brasileiro pede apoio: quer produzir aqui

Foto: divulgação
Por Rinaldo de Oliveira
O pai do carro elétrico brasileiro luta para conseguir apoio, para fabricar o automóvel no Brasil.
O projeto vem chamando a atenção de empresários e governos de outros países, interessados levar para fora a produção – mostrada em fevereiro no SóNotícia boa. Mas ele quer manter a produção aqui.
Esta semana o empresário João Alberto Dresch, conseguiu ajuda do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que encaminhou um pedido para que o governador gaúcho Tarso Genro, tenha atenção especial com o projeto do minicarro elétrico.
“O mais preocupante é a falta de atenção do governo gaúcho em relação ao empresário, que pretende instalar uma fábrica no Estado. Não podemos perder esse invento genuinamente nacional, que ocupa menos espaço e não polui o meio ambiente”, destacou o parlamentar.
O carro
Batizado com as inicias do seu criador, o JAD foi desenvolvido em Lajeado (RS).
A criação veio depois de uma viagem de Dresch à Itália, onde ele teve contato com um modelo elétrico circulando pelas ruas.
De volta ao Brasil, o empresário tomou R$ 10 mil emprestados e desenvolveu os primeiros protótipos de papelão, madeira e fibra, até chegar no projeto definitivo.
O inventor enfrentou uma longa burocracia entre os anos de 2011 e 2014 para legalizar o veículo, apreendido duas vezes e multado pelo Detran.
“Levei dois anos e sete meses para receber as placas do carro. Recebi duas multas de R$ 500 cada e tive o veículo guinchado”, relembra o empresário.
A montagem
O JAD foi todo construído com peças adaptadas de outros veículos.
O para brisa, por exemplo, foi recortado de um caminhão Scania.
Os faróis vieram da moto Bis 125.
Mas o que chama mais atenção do protótipo são as dimensões.
“Ele tem 1,05m de largura, 1,95m de comprimento e 1,20 de altura. Pesa 295 quilos e leva duas pessoas. Carrega na luz e não paga IPVA porque não polui”, explica Dresch.
O empresário garante que já recebeu diversas propostas para produzir o veículo em larga escala. “Eu sou gaúcho, gostaria de desenvolver o projeto no meu estado. Se não conseguir nada aqui vou saltar fora. Já recebi propostas da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile. Ainda tem empresários de outros estado interessados”, revelou Dresch.
O custo do JAD ao consumidor deve ficar entre R$ 15 mil e R$ 18 mil.
Da redação do SóNotíciaBoa

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