Coca-Cola Life, adoçada com stévia: assista

A onda do “saudável”é irreversível. A consciência no mundo cresce e a gigante dos refrigerantes se curvou a essa tendência.
A Coca-Cola lançou esta semana nos Estados Unidos a “Coca Life”, a versão com poucas calorias, adoçada com cana e stevia.
Extraída da planta stevia rebaudiana, nativa da América do Sul, a stévia adoça mais que o açúcar refinado e contém outras propriedades nutritivas, como ajudar na eliminação de toxinas.
A versão de cola “verde” já foi lançada na Argentina, Chile e Grã-Bretanha.
No Reino Unido, o lançamento fez parte de uma parceria entre a empresa e o governo britânico, com o objetivo de reduzir os índices de obesidade na população.
Depois da chegada ao mercado da Coca-Cola Zero, em 2006, este é o primeiro produto da marca com uma grande mudança.
A promoção do produto tem sido discreta.
Isso porque ao mesmo tempo em que a marca de refrigerante tenta aderir a um viés mais ‘verde’, acaba reconhecendo indiretamente, que fabrica produtos que fazem mal à saúde.
Mas, não deixa de ser uma resposta da Coca-Cola às diversas críticas contra seu uso ostensivo de açúcar e produtos químicos, como adoçantes, em seus refrigerantes.
Vendas
A Life estará disponível nos EUA em outubro, garantiu a companhia, e com forte campanha de divulgação.
“Fundamentalmente, queremos ser líderes nesse segmento emergente e a Life é nosso primeiro esforço para tornar isso realidade”, declarou Andy McMillin, vice-presidente da marca Coca-Cola para a América do Norte, referindo-se ao desejo dos consumidores por refrigerantes de baixa caloria.
No Brasil, ainda não há previsão de lançamento.
Para entrar no Brasil, a versão Life da Coca Cola terá que enfrentar um decreto (6871/2009) sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de bebidas proíbe a associação de açúcar e adoçantes (stévia) em bebidas não alcoólicas, com exceção de preparados sólidos para sucos, como as polpas.
Veja as peças publicitárias da Coca, que sempre se superam:
Com informações do Meio e Mensagem, Veja e Advertising Age