Casamento faz diabéticos e cardíacos viverem mais

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Pixabay

Será que o casamento faz bem para a saúde? Uma pesquisa apresentada na conferência da Sociedade Cardiovascular Britânica, em Manchester, no Reino Unido, garante que sim.

O levantamento da Escola Médica da Universidade de Aston analisou dados de saúde de quase um milhão de britânicos por mais de uma década.

E mostrou que, entre os que têm fatores de risco cardíaco – colesterol alto, hipertensão, diabetes tipo 2 -, os solteiros têm uma taxa de mortalidade maior do que os casados.

A pesquisa sugere que as pessoas casadas buscam um estilo de vida mais saudável e tomam com mais frequência os medicamentos.

Os cientistas suspeitam que o casamento ajuda a amortecer fatores de risco de doenças cardíacas, incluindo colesterol alto e hipertensão.

Por que?

Homens e mulheres por volta dos 50, 60 e 70 anos com colesterol alto eram 16% mais propensos a estarem vivos ao final dos 14 anos de estudo se eram casados. A mesma tendência se verificou nas pessoas com diabetes tipo 2 e hipertensão.

A situação era menos clara para pessoas que vivem juntas sem serem casadas, além de divorciadas e viúvas. Os pesquisadores também não analisaram se as pessoas casadas estavam em casamentos felizes.

Eles suspeitam que o casamento traga efeitos “protetores”, e que estes resultam do “apoio social maior”, que ajuda na busca por “um estilo de vida saudável e melhor adesão a medicações”.

“Precisamos entender melhor essas razões, mas parece que existe algo em estar casado que é protetor, não apenas em pacientes com doenças do coração, mas também as que têm fatores de risco para as enfermidades”, disse Carter.

“No entanto, não estamos dizendo que todos deveriam se casar. Precisamos replicar os efeitos positivos do casamento sobre a rede social (de solteiros) que tem base em família e amigos”, acrescenta.

Fatores de risco cardíaco

fumar

pressão alta

colesterol alto

diabetes

estar acima do peso/obeso

sedentarismo

histórico familiar de doença cardíaca

idade (o risco aumenta com o envelhecimento)

Com informações da BBC