EUA aprovam implante que mede glicose pelo celular

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Divulgação

Um sistema de monitoramento contínuo de glicose por implante, chamado Eversense, foi aprovado pelo FDA, a Agência que regula medicamentos e alimentos nos EUA.

O Eversense não é o primeiro sistema CGM aprovado, embora seja o primeiro com um sensor totalmente implantável, de acordo com a agência.

É também o de maior duração. Pode ser utilizado por 90 dias por diabéticos, em comparação com sistemas anteriores que precisavam ser substituídos a cada sete a 14 dias.

Como funciona

O Eversense usa um pequeno sensor em forma de comprimido que é implantado sob a pele, por um médico, em um procedimento rápido, que leva cinco minutos.

O sensor é revestido por uma substância química fluorescente que responde à glicose, permitindo ao sensor verificar os níveis de açúcar de uma pessoa em tempo real.

Um transmissor sem fio e recarregável, afixado na pele sobre o implante por meio de um adesivo, aciona o Eversense e permite que ele envie sinais para um aplicativo móvel.

A cada 5 minutos

A cada cinco minutos, ele envia medições para o app, que alerta ao usuários se o açúcar no sangue estiver muito baixo (hipoglicemia) ou muito alto (hiperglicemia).

O sensor também tem alarmes de vibração que podem disparar caso o dispositivo móvel de alguém esteja fora do alcance.

“O FDA está comprometido em promover novos produtos que alavanquem a tecnologia digital para melhorar o atendimento ao paciente”, disse o comissário da FDA Scott Gottlieb, em comunicado.

“Essas tecnologias permitem que os pacientes tenham um melhor controle sobre sua saúde. Essa aprovação de um sistema digital mais integrado que oferece aos pacientes a capacidade de gerenciar com eficácia uma doença crônica, como o diabetes, é uma ilustração vívida do potencial dessas plataformas móveis.”

A aprovação foi unânime, com base em dados de testes clínicos com 125 pessoas, tanto com diabetes tipo 1 e 2, o dispositivo causou efeitos adversos em menos de 1% dos voluntários.

Com informações Gizmodo