Japão descobre células da juventude que levam idosos aos 110 anos

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Por Só Notícia Boa
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Foto: reprodução

Cientistas japoneses descobriram as células responsáveis pelo envelhecimento e com isso, detectaram as células que podem garantir juventude à humanidade.

Pesquisadores do RIKEN Center for Integrative Medical Science (IMS) e da Keio University School of Medicine, no Japão, analisaram o DNA dos chamados supercentenários – pessoas com mais de 110 anos – e descobriram porque algumas pessoas são mais ou menos suscetíveis a doenças e o motivo de viverem mais.

“As células CD4-positivas geralmente trabalham gerando citocinas, enquanto as células CD8-positivas são citotóxicas, e pode ser que a combinação desses dois recursos permita que esses indivíduos sejam especialmente saudáveis”, afirmou em comunicado o cientista Piero Carninci.

O estudo

Eles analisaram aproximadamente 41 mil células imunes de sete supercentenários japoneses e também avaliaram 20 mil células de cinco pessoas que tinham idade entre 50 e 80 anos.

Os resultados revelam que, embora o número de células B – um tipo de linfócito que constitui o sistema imunológico – fosse menor nos supercentenários, o número de células T, também do sistema imunológico,  era aproximadamente o mesmo.

Porém, os supercentenários apresentaram um número maior de células T do subconjunto CD4.

Normalmente, as células T com marcadores conhecidos como CD8 são citotóxicas, ou seja, têm a capacidade de destruir outras células…  e as CD4 não.

As células CD4-positivas dos supercentenários se tornaram citotóxicas e adquiriram a capacidade de destruir outras células.

Nos jovens

As pesquisadores ainda examinaram o sangue de pessoas jovens e identificaram que havia relativamente poucas células citotóxicas CD4-positivas, sugerindo que esse não é um indício de juventude, mas sim uma característica especial dos supercentenários.

Para examinar como essas células especiais foram produzidas, os especialistas estudaram as células sanguíneas de dois supercentenários e descobriram que houve um processo de expansão clonal, o que significa que muitas células eram descendentes de uma única célula ancestral.

Com informações da Galileu

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